O ex-libris de Ponte de Lima, que conjuntamente com o rio que banha a vila, deu o nome à localidade, é a sua ponte.
A ponte romana data provavelmente do século I, uma vez que foi nessa época que se procedeu à abertura do trajeto de uma das vias militares do antigo "Conventus Bracaraugustanus", que ligava Braga a Astorga, neste caso a Via XIX, mandada abrir pelo Imperador Augusto.
Na realidade, é um conjunto formado por duas pontes: um troço medieval, de maior dimensão, que tem início na margem esquerda e se estende até à Igreja de Santo António da Torre Velha e a passa ainda em dois arcos. Depois, o troço que resta da ponte romana. São apenas cinco arcos a partir do grande arco que está em leito seco. Quem descer verá também os alicerces da Torre Velha, talvez a primeira do sistema defensivo medieval.
Junto da marginal com zona pedestre junto ao Passeio 25 de Abril, entre a Alameda de S. João e a Avenida dos Plátanos, encontramos o Jardim Sebastião Sanhudo.
Aqui encontramos, o Monumento Evocativo da Lenda do Rio Lethes – o Rio do Esquecimento.
Nas duas margens do rio Lima (na margem direita está o general Decius Junius Brutus no seu cavalo e na margem esquerda os soldados), em frente à Vila de Ponte de Lima.
Segundo que diz a Lenda:
Comandadas por Decius Junius Brutus, as hostes romanas atingiram a margem esquerda do Lima no ano 135 a.C..
A beleza do lugar as fez julgarem-se perante o lendário Rio Lethes, que apagava todas as lembranças da memória de quem o atravessasse.
Os soldados negaram-se a atravessá-lo. Então, o comandante passou e, da outra margem, chamou a cada soldado pelo seu nome. Assim lhes provou não ser esse o Rio do Esquecimento.
Comandadas por Decius Junius Brutus, as hostes romanas atingiram a margem esquerda do Lima no ano 135 a.C..
A beleza do lugar as fez julgarem-se perante o lendário Rio Lethes, que apagava todas as lembranças da memória de quem o atravessasse.
Os soldados negaram-se a atravessá-lo. Então, o comandante passou e, da outra margem, chamou a cada soldado pelo seu nome. Assim lhes provou não ser esse o Rio do Esquecimento.
Memórias do Campo - Exaltação monumental, tendo por destinatário o paradigma
campesino das lavradas, sementeiras e ceifas das gentes limianas.
campesino das lavradas, sementeiras e ceifas das gentes limianas.
Pelourinho do passeio 25 de abril.
A picota de Ponte de Lima terá existido junto à escadaria que dava acesso à cadeia, hoje largo da Picota, dentro de muros. Só no século XVI terá passado para o exterior, no areal. As cheias do rio iam-no tombando e por isso foi notícia de vários restauros.
Já no século XX, com o alargamento do passeio de D. Fernando, decide a autarquia translada-lo para a Praça da Rainha, mais próximo dos Paços do concelho (foto mais à frente).
Já no século XX, com o alargamento do passeio de D. Fernando, decide a autarquia translada-lo para a Praça da Rainha, mais próximo dos Paços do concelho (foto mais à frente).
Esta estátua de bronze que representa um touro.
Foi instalada aqui em homenagem a Vaca das Cordas, que é um tipo de corrida de touros ao ar livre, tradicional em Ponte de Lima.
Esta corrida existe desde 1646, tem lugar na véspera da festa do Corpo de Deus e tem origem numa lenda local que remonta ao culto dos deuses pagãos, nomeadamente Ísis, Ceres e Baco.
A Igreja Matriz de Ponte de Lima foi erguida no século XV e remodelada em XVIII, comservando o seu precioso pórtico oval de estilo românico.
Ao deambular pelas ruas é inevitável o clique da máquina, pois todos os pormenores nos despertam o olhar.
Paços do Concelho
Instalado no imponente edifício conhecido como Paço do Marquês, erguido na segunda metade do século XV como residência do alcaide-mor D. Leonel de Lima, o Centro de Interpretação da História Militar de Ponte de Lima resulta de um protocolo estabelecido entre o Exército Português e o Município de Ponte de Lima em 2011.
Fonte Dr. António Magalhães
Torre da Cadeia Velha e a Torre de S. Paulo (que também já teve o nome de Torre da Expectação e de Torre do Postigo) são os testemunhos mais notórios do que resta da velha muralha de Ponte de Lima, a qual, para além da estrutura amuralhada, era composta por torres e portas, conjunto edificado no reinado de D. Pedro I, no século XIV.
Registo dos níveis a que chegaram as águas do rio Lima, em anos de cheias.
Aqui fica o que "reza a história" 😉
Chafariz Nobre do Largo de Camões.
Estátua de homenagem ao Conde D'Aurora
Fonte de S. João
Infelizmente, o tempo foi escaço, para o tanto que há para ver nesta peculiar vila mais antiga de Portugal 😊
Mais Informações sobre o que visitar em Ponte de Lima:
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