Foi em 2017, que um dos Nossos Caminhos nos levou até este lugar, que segundo informação recebida hoje, está atualmente dotado de um Novo Passadiço.
Já nesta altura o que se avistava do local era apelativo.
O Mouro e a lenda da Nossa Senhora da Candosa
Existia um mouro convertido ao culto cristão que pescava e apanhava castanhas a montante desta maravilha natural, este tinha uma boa vida que causava cobiça e inveja a outros mouros não convertidos…
Então para o expulsar, os mouros inimigos tentaram construir uma muralha para fechar o rio e assim o afogar; no entanto a parede construída com tanto esforço durante o dia, aparecia desfeita ao amanhecer. E várias vezes isto aconteceu.
Um dia, o mouro que dirigia os trabalhos sonhou com uma Nossa Senhora com um capuz na cabeça e uma candeia na mão, que montada num jumento, passava sobre as pedras e as derrubava nos abismos desmanchando a sua intrincada obra. Foi então que acordou e correu para as fragas e viu a “Maria do Capucho”, mas não conseguiu alcançá-la. Compreendeu que se tratava então de um mensagem divina e renunciando a sua obra, bem como os restantes mouros, converteram-se ao cristianismo. Lá existe num nicho uma tosca Nossa Senhora, que temos dificuldade em discernir o estilo e também se diz que as pegadas do casco do burro, gravadas na pedra, estão, ainda hoje na Nossa Senhora da Candosa.
Actualmente no Cerro da Candosa, o povo de Góis vai adorar a Virgem, invocando-a com o nome de Nossa Senhora das Candeias ou Nossa Senhora da Candosa, com festa tradicional a 15 de Agosto. O certo é que a lenda trata de forma inequívoca a transição religiosa, sempre dorida de um credo religioso para o outro e sempre narrado pelo culto vencedor.
A capela é recente e aqui os nossos displicentes olhos não encontram qualquer vestígio da ancestralidade do lugar: capela anterior, fortaleza ou mesmo uma povoação, para defesa daquele vale majestoso.
Existia um mouro convertido ao culto cristão que pescava e apanhava castanhas a montante desta maravilha natural, este tinha uma boa vida que causava cobiça e inveja a outros mouros não convertidos…
Então para o expulsar, os mouros inimigos tentaram construir uma muralha para fechar o rio e assim o afogar; no entanto a parede construída com tanto esforço durante o dia, aparecia desfeita ao amanhecer. E várias vezes isto aconteceu.
Um dia, o mouro que dirigia os trabalhos sonhou com uma Nossa Senhora com um capuz na cabeça e uma candeia na mão, que montada num jumento, passava sobre as pedras e as derrubava nos abismos desmanchando a sua intrincada obra. Foi então que acordou e correu para as fragas e viu a “Maria do Capucho”, mas não conseguiu alcançá-la. Compreendeu que se tratava então de um mensagem divina e renunciando a sua obra, bem como os restantes mouros, converteram-se ao cristianismo. Lá existe num nicho uma tosca Nossa Senhora, que temos dificuldade em discernir o estilo e também se diz que as pegadas do casco do burro, gravadas na pedra, estão, ainda hoje na Nossa Senhora da Candosa.
Actualmente no Cerro da Candosa, o povo de Góis vai adorar a Virgem, invocando-a com o nome de Nossa Senhora das Candeias ou Nossa Senhora da Candosa, com festa tradicional a 15 de Agosto. O certo é que a lenda trata de forma inequívoca a transição religiosa, sempre dorida de um credo religioso para o outro e sempre narrado pelo culto vencedor.
A capela é recente e aqui os nossos displicentes olhos não encontram qualquer vestígio da ancestralidade do lugar: capela anterior, fortaleza ou mesmo uma povoação, para defesa daquele vale majestoso.
As fragas quartzíticas da Nossa Senhora da Candosa, em Vila Nova de Ceira (Góis), onde se ergue uma capelinha, são um espectáculo magnífico. O rio Ceira corre aqui cerceado num pequeno canhão a 150 metros de profundidade.
Um dos aspectos marcantes na Cordilheira Central xistosa, é a presença de cristas quartzíticas que se destacam na paisagem, já por si montanhosa. Resultam fundamentalmente de erosão diferencial (esta rocha é muito mais dura do que a rocha encaixante, normalmente o xisto) mas também a forças tectónicas.
Um dos aspectos marcantes na Cordilheira Central xistosa, é a presença de cristas quartzíticas que se destacam na paisagem, já por si montanhosa. Resultam fundamentalmente de erosão diferencial (esta rocha é muito mais dura do que a rocha encaixante, normalmente o xisto) mas também a forças tectónicas.
Mais Informações sobre os Novos passadiços, que já ficaram na lista para uma próxima visita:
Onde encontramos as belas Fragas do Cabril.
E a partir daqui, "palavras para quê?!"
E mais que as imagens, para descrever este local, falam os sons que por aqui se podem ouvir. Mas esses só podem testemunhar, aqueles que por lá decidirem passar e decidirem sentar nas pedras, para escutar e o belo pézinho, refrescar 😊
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