Foi na Primavera de 2016, que conhecemos o Percurso da Peninha.
Como regra baseamo-nos nalgumas das informações que
recolhemos na internet sobre os percurso que nos vão chamando a atenção, mas
quando chegados aos locais nunca os seguimos com exactidão, pois regra geral
são percursos planeados para adultos e nós adaptamo-nos sempre tendo em conta
que temos uma criança e como tal há sempre partes do percurso, ou porque têm
declives mais acentuados ou porque não lhe despertam qualquer interesse, aos
quais passamos completamente ao lado.
Serra de Sintra
Vista sobre a Praia do Guincho
Capela da Peninha
Da primeira vez que fizemos parte deste percurso, aprendemos com o pai Ricardo a deixar pistas
na floresta para conseguirmos encontrar o caminho de regresso ao
estacionamento, pois há partes do percurso que são de floresta cerrada e como
não seguimos os percursos pré-definidos, nem temos guia, há que jogar pelo
seguro 😜
Em Maio de 2018, retornámos a este percurso com o intuito de fazer uma "Saída de Campo Biológica" 😉
Para cimentar os conhecimentos que temos estudado na disciplina de Ciências da Natureza, incursámos à Serra de Sintra em busca de exemplares da sua fauna e para tal escolhemos o já conhecido Percurso da Peninha.
Sendo um ambiente terrestre com uma vasta floresta, pensámos que seria um bom local para começarmos a nossa "Saída de Campo"
De mochilas ás costas, com os nossos habituais mantimentos e mini-kit de 1ºs Socorros, fomos seguindo o percurso tentando observar os pequenos animais que íamos encontrando e identificar as suas características (simetria; forma; revestimento e modo de locomoção) com base no que temos estado a estudar na disciplina de Ciências da Natureza.
O primeiro animal encontrado foi o caracol, descansando no tronco de uma árvore:
m
Animal Invertebrado - Molusco
Simetria:
Bilateral
Forma :
Fusiforme
Revestimento:
concha univalve
Locomoção: Reptação
Depois junto ao solo, quase imperceptível, tirando partindo da camuflagem que lhe permite a sua coloração, face à coloração do solo, encontrámos um insecto cujo nome não sabemos identificar 😝:
Animal Invertebrado - Inseto voador
Simetria: Bilateral
Forma : Fusiforme
Revestimento: Exosqueleto de quitina
Locomoção: Voo (com asas membranosas)
Simetria: Bilateral
Forma : Fusiforme
Revestimento: Exosqueleto de quitina
Locomoção: Voo (com asas membranosas)
Lá ao cimo, avistamos novamente, a já visitada, capela da Peninha.
E é no caminho rumo à capela que conseguimos captar em fotografia uma das diversas borboletas que nos querem fazer companhia, neste "Nosso Caminho"
Animal Invertebrado - Inseto voador
Simetria: Bilateral
Forma : Fusiforme
Revestimento: Exosqueleto de quitina
Locomoção: Voo (com asas membranosas)
Uma vez chegados lá acima junto à capela, conseguimos desta vez uma vista sobre a Serra e sobre a Praia do Guincho muito mais soalheira.
Dado à demasiada afluência turística na zona da capela e visto que já a tínhamos visitado, na vez anterior, decidimos seguir directamente por uma parte do trilho que ainda não tínhamos feito, para desta forma aproveitarmos melhor o tempo.
Deixando para trás a capela, encetamos por um caminho de terra batida e pedras soltas, avistando ainda a praia do Guincho no horizonte.
Foi altura de registarmos fotográficamente também alguns dos exemplares da flora local.
Rosêlha-pequena
Verónicas
Dedaleiras
E mais um insecto voador não identificado 😜
Animal
Invertebrado - Inseto voador
Simetria:
Bilateral
Forma :
Fusiforme
Revestimento:
Exosqueleto de quitina
Locomoção:
Voo (com asas membranosas)
E uma "Maria-café"
Animal
Invertebrado
Simetria:
Bilateral
Forma:
Cilindrica
Revestimento:
Cutícula
Locomoção:
Reptação com patas laterais
Finalmente embrenhamos-nos na floresta.
Aqui encontramos vestigios da passagem de um animal ungulígrado - o cavalo. 😍
Decidimos então enveredar de regresso à capela, por um trilho que nos chamou a atenção.
A Floresta trespassada pela luz do sol, parece adquirir um aura de magia 😊
Mal sabíamos nós que depois desta foto, a floresta encantada iria transformar-se numa selva "amazónica", pois o pai avista uma cobra, da qual não temos qualquer registo fotográfico, pois a repórter de serviço "fugiu a sete pés do local" 😜😝
Só voltando a existir registos fotográficos, já próximo do local de partida 😛
E aqui encontrámos um ultimo animal - uma joaninha 😊
Animal
Invertebrado - Inseto voador
Simetria:
Bilateral
Forma :
Fusiforme
Revestimento:
Exosqueleto de quitina
Locomoção:
Voo (com asas membranosas)
Para nos refazermos de tal "encontro imediato de 3º grau", resolvemos ir em busca de outro local de pesquisa 😉
Mais Informações sobre o Percurso:
Em junho de 2021, retornámos à Peninha em manhã nublada e ventosa, desta feita em modo quarteto 😉
A cada visita há novas formas de ver este mesmo lugar.
Quer graças à sua flora diferente em cada época do ano.
Quer graças à diferente luminosidade condicionada pelas condições climatéricas, sempre há novidades a registar.
O vento desagradável, fez limitar o tempo da visita.
Ainda assim um momento digno de registo nas Nossas Memórias.
Já em janeiro de 2022, apesar de inverno, o dia estava bastante mais soalheiro.
Desta feita, o propósito da nossa visita era especificamente, encontrar os cavalos garranos introduzidos neste local em outubro de 2021.
Ainda em casa, tinhamos investigado pela internet, qual seria o melhor local para os podermos encontrar, mas sendo sincera não chegámos a qualquer conclusão definida.
Tentámos avistar lá do alto, mas também não tivemos sucesso.
Decidimos então rumar sem destino definido, apenas guiados pela Nossa habitual intuição.
Seguimos em direção à Tapada
Vestígios de excrementos, davam a indicação de que era hábito passearem por aqui...
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